Estão abertas as hostilidades.
Avisa-se a todo o eventual leitor que as opiniões aqui emitidas são absolutamente imparciais. Ou, pelo menos, tão imparciais como as daquele senhor que costuma fazer comentários nos jornais de domingo de um certo canal de TV (mas a nós ninguém nos paga para isto...).
Para o caso de algum jogador do Benfica eventualmente dar com isto, um conselho: amigo jogador, NÃO LEIAS ISTO ANTES DOS JOGOS. Podes ficar com traumatismos múltiplos, a moral em baixo, depois jogas pior do que o Quaresma jogou no campeonato europeu dos sub-21 e ainda vens dizer que a culpa é aqui da malta. Mas lê depois, para ficares com os pés na relva e não subires às núvens. A menos que sejas o Luisão, e nesse caso, Luisão, amigo, podes subir às núvens todas que quiseres desde que continues a marcar aqueles golorros lá do alto dos teus três metros e vinte e cinco.
Ninguém se admire se aqui forem trucidados alguns elementos que ocasional e transientemente trabalham para o Benfica. Claro que o Geovanni já poupa trabalho, porque se vai embora. Mas nós temos quase tanto mau-feitio quanto aqueles tipos dos sindicatos dos professores têm ódio à ministra da educacão, portanto a coisa pode ficar feia a qualquer momento. E sobretudo, outra vez para o improvável caso de algum jogador ler isto: jogador amigo, se fores muito maltratado aqui e ficares danado, um hat-trick no jogo seguinte e serás tratado como herói durante pelo menos uma semana.
Porque o Benfica é uma Referência, faremos frequentemente referências às Referências. Cito aqui três: Leonor Pinhão, Medeiros Ferreira e Eusébio. Leonor Pinhão, com a sua crónica semanal em "A Bola", tem feito mais pelo Benfica do que 99% dos vice-presidentes que por lá passaram desde a extincão do Tiranossaurus rex. É a nossa Guardiã do Mito, e enquanto aquelas crónicas saírem podemos estar descansados que nem os quinhentinhos, as viagens de certa classe profissional ao Brasil pagas por um certo clube desportivo e outros petits affaires, nem as páginas de glória que construíram o Benfica se afundarão nas trevas da mémória. Medeiros Ferreira (omito o Prof. porque a malta é toda do Benfica e no Benfica os únicos títulos que interessam são os desportivos...), qual verdadeiro ponta-de-lanca, todas as semanas marca pontos com a marca distinta da sua cultura e saber-estar nas discussões radiofónicas emitidas pela Antena 1. E obviamente, Eusébio, sem mais palavras.
E finalmente, para terminar esta abertura de hostilidades, um pequeno pedido a todos os jogadores de futebol: por favor párem de dizer, de cada vez que metem um golo ou que fazem um bom jogo, que foi deus que vos ajudou. É que, meus caros, se eu pudesse fazer com que algum de vocês marcasse, acreditem que aos quinze minutos de cada jogo o Benfica já estava a ganhar por catorze a zero. Combinado?
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