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Eusébio +10: inevitabilidades

terça-feira, 20 de novembro de 2007

inevitabilidades

Interessante a entrevista do Paulo Jorge ao Record.

Admite que não tem espirito aventureiro e agradece ao LFV não ter ido para o Cluj. Prefere jogar na segunda divisão espanhola a ser um proscrito do Benfica. Parece que se esta a dar bem no Malaga, onde curiosamente tem jogado algumas vezes a lateral direito. Lembram-se de eu ter aqui dito que o "subsituto do Miguel estava encontrado" após 2 ou 3 jogos do Paulo Jorge? Não consigo perceber bem o que aconteceu ao Paulo Jorge durante o reinado do Fernando Santos. Passou de promessa a fantasma num ápice e não me recordo de alguma vez ter feito um jogo máu. Era um tipo raçudo, rápido e objectivo que me fazia lembrar muito o Maniche. Sinceramente, acho que faria muito muita falta ao actual plantel que parece não ter um único jogador capaz de fazer a ala direita.


Outra onda, sabiam que:
"Caso Portugal consiga amanhã selar o apuramento para o Europeu de 2008, será a primeira vez que essa façanha não terá lugar no Estádio da Luz. Com efeito, fora o Euro 2004 (, as três outras presenças da Selecção Nacional foram garantidas no último jogo da fase de qualificação. E sempre na antiga Luz. Reza a história que, a 13 de Novembro de 1983, Portugal tinha que vencer a poderosíssima União Soviética para chegar ao Europeu, a realizar em França. Depois dos 5-0 com que saiu vergada de Moscovo, muitos proclamavam que apenas um momento mágico poderia dar a vitória a Portugal. A verdade é que a magia apareceu de forma travessa. Chalana, ao seu estilo, ‘pegou’ na bola e partiu rumo à baliza soviética. Até que foi travado em falta, bem fora da área. Contudo, o árbitro do encontro assinalou penálti e Jordão não vacilou, nos 11 metros, frente a Dasaev. Portugal estava no Euro 84. Em 1995, num repleto Estádio da Luz, uma chapelada memorável de Rui Costa abriu o marcado que no final apresentava um 3-0 favorável aos comandados de António Oliveira contra a República da Irlanda. Portugal selava presença no Euro 96, em Inglaterra. Quatro anos depois, a equipa lusa precisava de vencer a Hungria por três golos de diferença. Rui Costa, de penálti, João Pinto e Abel Xavier assinaram o bilhete português para o Europeu de 2000.

Não quero ser chato ou agoirento, mas esta campanha esta destinada ao insucesso desde o primeiro minuto. desde "os empates fora sao bons" até ao jogo decisivo ser no Dragao, até parece que estão a fazer de proposito para as coisas correrem mal. Cheira-me que aquela malta da federação deve ter decidido que estaõ fartos de trabalhar no Verão todos os dois anos e que desta vez precisavam de um intervalo de 4. Sendo assim, está mais que visto. Vamos perder com um golo em tempo de descontos, com a mão e em fora de jogo, e a culpa do nosso não apuramento vai mais uma vez ser dos horriveis árbitros. Ah, a expulsão do Quaresma por mais uma vez ter sido agredido no cotovelo pela bochecha do finlandes tambem é inevitavel.

1 comentário:

Nuno disse...

Joao, mais uma para agoirar.
Normalmente estou a borrifar-me para os resultados da equipa da federacao, e a unica coisa que me preocupa e' que os jogadores do Benfica que eventualmente la' estejam nao se lesionem.
Mas ocasionalmente, quero que eles ganhem nao por simpatizar com eles mas porque me irrita a outra equipa. Tive um feeling desses quando em 2002 me levantei 'as 6 da manha para os ver a bater os EUA. Perderam 3-0 e nao foram mais porque nao calhou. O ano passado queria que eles tivessem ganho 'a Polonia, porque nao suporto gente reaccionaria. Levaram na boca.
E desta vez estou com um certo desejo que espetassem dez a zero nos finlandeses, so' para eu poder berrar bem alto "TOMEM!!!!!!!".
Ou seja, pelo menos acaba-se com o clube de amigos do Scolari, em que jogam sempre os mesmos. (A preocupacao do homem a dizer que este ano ja teve que convocar quatro vezes mais atletas que nos anos anteriores... que chato, o Costinha nao jogar... e o Pauleta... estou que nao contenho as lagrimas...)
De modo que amanha so' espero e' que nao empatem, porque empatar estraga tudo - nem batem aos suomis nem se corre com o Scolari.
Desde que alguem ganhe, e de preferencia por cinco de diferenca, esta' bem para mim.

(Se for Portugal, aposto que vai ser o Nuno Gomes a resolver a cena, de preferencia depois de ter estado 65 minutos no banco para nao se cansar muito.)