há coisas que não mudam...

este post tem o grande objectivo de empurrar o post anterior um pouco mais para baixo... sendo assim, de que é que se pode falar? Do Benfica, nada de nada... uma corrida louca por um treinador que começou com 3 meses de atraso e que vai, inevitavelmente, acabar mal. Depois da nega de Eriksson, parece que Flores e Laudrup tambem não se querem vir enfiar neste cemitério de treinadores... cada vez me cheira mais a Peseiro, ou, temam, Jesus... é desta que vou meter um ano sabático de futebóis.


Bom, se é para dizer qq coisa sempre posso falar dos andrades e dos especiais. Isto porque eu não escondo que tenho alguma simpatia pelos especiais. É algo que não consigo evitar. No fundo são o clube que mais alegrias me deu nos últimos anos, e deve ser a equipa com mais benfiquistas do campeonato. Se o Nuno Gomes vai renovar o contrato por ser um simbolo no balneário, então eu não tenho qualquer duvida que o Miguel Veloso e o João Moutinho têm muito mais sangue benfiquista nas veias do que o plantel inteiro do Benfica. Por falar em Moutinho, este tipo vê-se que é tão Benfiquista que ontem os Andrades fizeram dele um autêntico, saco de porrada. Primeiro foi o João Paulo que o tentou partir ao meio com uma entrada a pés juntos que falhou a bola por mais de um metro mas acertou em cheio no puto. Depois, foi o Lucho, que num acto típico de mau perder e desespero, também entrou aos pés do Moutinho (sem bola) com requintes de malvadez. O Lucho não se contentou em ceifar o Moutinho como ainda levantou bem os pés para ver se apanhava mais qualquer coisa. O Lucho levou amarelo porque todos sabemos que a regra 26 alignea 23 ponto f diz que nenhum árbitro pode expulsar mais do que um andrade por jogo. Foi por causa dessa mesma regra que quando o Moutinho se levantou depois de mais uma porrada foi agredido pelo Lizandro e pelo Fucile, e claro, que nem amarelos viram. Quem tambem pintou a manta foi, espantem-se, o Bruno Alves, que enfiou uma cotovelada no Djaló, dentro da área, que ninguem viu. O Bruno Alves é o melhor candidato para o prémio do homem invisivel porque depois de um ano em que pontapeou jogadores no pescoço, pisou outros no joelho e distribuiu cotoveladas a torto e a direito, acabou a época com um registo fantástico de 2 amarelos. É de pasmar. Claro que o rol de agressões não podia ficar completo sem a tradicional cotovelada do Quaresma. Espantem-se também, em cheio no pescoço do seu colega de selecção, o pequeno João Moutinho. Claro que não deu amarelo. Só para terminar o ramalhete, uma pequena referência a um golo mal anulado aos especiais. De facto, Olegário Benquerença, fez um trabalho excepcional e de uma consistência exemplar, na linha do que mostrou desde o frango do Baia na Luz que saltou meio metro de dentro da baliza. Aliás, nestas coisas de Taça, parece que aos andrades se aplicam umas regras diferentes. o jogo de ontem foi em tudo igual à ultima vitória do Benfica no Jamor onde uma exibição extraordinária de Lucilio Baptista culminou com duas batatas no bucho do Nuno ESPIRITO SANTO. Razão tem Pinto da Costa que confia sempre na justiça divina. Curiosamente, tanto Jesualdo como Mourinho se queixaram muito da arbitragem. São coisas que correm no sangue... por falar em sangue, desenganem-se os que acham que estou a defender os especiais, porque esta crónica é unica e exclusivamente sobre o Benfiquismo que corre nas veias de alguns. Eles podem vestir de encarnado, verde ou azul, mas percebe-se tão bem que uns têm e outros não.